Reflexões em fórum da Metodista sobre jornalismo I

Assim como temos conversado nas aulas da pós-graduação em Gestão de Conteúdo- Jornalismo, da Universidade Metodista de São Paulo, a mudança da linguagem e postura é inevitável no jornalismo e é tendência que não temos como negar. Agora há pouco eu conversava com um pequeno grupo de amigos jornalistas, com quem me formei em 2010, e que atuam na mídia tradicional (impresso e rádio) aqui no interior de SP. Uma delas lamentou sentir que nossa profissão estaria chegando ao fim, o que discordei. Creio que precisamos reinventar nossa atuação.

Assistimos a duas palestras que falam de um novo caminho:



Exemplos como os das palestras que assistimos estão cada vez mais presentes nos meios de comunicação que acompanho. As rádios já integram o ouvinte por meio do WhatsApp, as TVs trazem cada vez mais conteúdo vindo do espectador. Só sinto ainda muita resistência nos jornais e, nesse ponto, vejo sim uma crise. Parte dos jornais e seus empresários ainda não entenderam o que está acontecendo e apostam no mesmo modelo obsoleto, esquecendo dessa interação que é uma exigência do consumidor de notícias. Ele não fica mais parado, esperando o jornal do dia seguinte chegar. Ele lê online, assiste, interage e quer participar da produção de notícias.

Espero que nós consigamos nos entender com esse novo modelo e fazer mais proveito dele, senão vamos ser engolidos. Eu aposto que o jornalismo não vai morrer, mas nós como profissionais, se ficarmos de braços cruzados, podemos nos ver sendo ultrapassados por aqueles que renovam suas mentes e olhares para o novo.


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