Movimento constante...
Desde quando tenho este blog, meados de 2007/2008 (já nem sei mais :O), vira e mexe algumas postagens vinham em formato de coluna, a chamada Coluna RER. Acho divertido "brincar", de vez em quando, com publicações em formato de notas.. Então, aqui está minha "COLUNA RER" de volta!
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(Foto: Arquivo Pessoal/Instagram) |
COLUNA RER | 14-nov-2014 | Movimento constante...
O COMEÇO
A jornalista que aqui escreve 'nasceu', profissionalmente falando,
dentro de redações. Minha primeira tentativa no jornalismo foi em uma
produtora, mas somado a outros fatores, a minha falta de afinidade, à época,
com o jornalismo e a TV, me levou a outro lugar: a redação, onde pouco precisei
de experiência para começar, já que me sobrava identificação e intuição. Passei um ano em um
jornal institucional e logo cai no jornalismo diário. Foram quatro anos
ininterruptos de reportagens, pautas, denúncias e deadlines (prazos) curtos.
POLÍTICA
Ao final de 2012, deixe o jornal para o qual trabalhava e depois de um
mês de férias fui para a assessoria política, com um vereador jovem e
empreendedor, de ideias interessantes e posicionamento ético e correto, sem
par. Foi um semestre de crescimento e amadurecimento.
TEMPO BOM
Mas minha história estava escrita para tomar outro rumo. Deixei o Brasil
em junho de 2013, rumo ao Reino Unido, na Europa. Morei por quase um ano na
Inglaterra, em uma comunidade internacional de voluntários. Lá eu trabalhava
para uma instituição cristã e viajei por alguns países e culturas. Falar do que
aprendi e cresci é assunto para um novo artigo, a experiência foi loucamente
enriquecedora e capaz de mudar mente e alma!
DE VOLTA
Na volta ao Brasil, cumpri primeiramente compromissos pessoais e tentei alguns projetos profissionais independentes.
O cenário do País é notoriamente assustador, com uma situação econômica
desastrosa sondando todos os setores. Nem preciso dizer que a comunicação é
facilmente atingida. Empresas que estão precisando de empréstimos para conseguir pagar o 13º salário, como mostrou a
Folha de ontem (13/12), certamente vão tratar suas assessorias e a área de
comunicação como supérfluo.
EXTRA
Estar longe do "jornal diário" não me afastou do jornalismo.
Mesmo na Inglaterra, onde meu idioma materno, minha principal ferramentar de trabalho, "não contava", busquei oportunidades
dentro da instituição que voluntariava e desenvolvi projetos de comunicação
interna, mesmo em inglês. No Brasil, nunca parei. Seja por voluntariado ou por trabalhar como freelancer. Está no meu currículo o fotojornalismo, a comunicação em mídias
sociais, produção de rádio, entrevistas e radio-reportagens, institucional, revisão... Jornalismo é um
"bichinho danado", gruda no sangue da gente e nunca sai!
AO DIÁRIO
E agora, cá estou novamente no jornalismo diário novamente, revivendo os desafios da profissão.
Obviamente, a prática é "como andar de bicicleta", uma vez que se
aprende, não se esquece. É preciso apenas voltar a praticar e ganhar confiança no dia a dia. Por outro lado, mesmo em
ambiente conhecido, meus desafios são novos e o aprendizado sempre será constante. Não
têm como viver sem aprender dia após dia. Senão, ou paramos no tempo, ou caímos no
tédio. Acho que aconteceria ambos. Volto com o mesmo amor que deixei um dia a
redação, assumindo novos riscos, aceitando novas metas e batalhando todos os
dias!
POR FIM
E já que falamos em bicicletas, finalizo esta coluna com uma frase de Albert
Einstein: "Viver é como andar de bicicleta: é preciso estar em constante movimento para manter o
equilíbrio."
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